Modificando um pouco esse hino, a vida é um mar de possibilidades e oportunidades, portanto é extremamente difícil eleger um "caminho padrão", embora a sociedade em geral venha incansavelmente tentando fazê-lo desde os primórdios:
"O trabalho pratico é uma tarefa secundária, enquanto somente a atividade intelectual é digna do homem"
"A raça pura é a branca, por isso os negros desalmados devem ser escravizados"
"O homossexualismo é uma doença ou uma maldição"
"Somente casais héteros conseguem criar crianças perfeitas"
Estas são algumas correntes de pensamentos que se concretizaram na sociedade, ou talvez ainda vigorem para certas pessoas. Porém, é indubitavelmente penoso ter que se submeter a esses padrões homogeneizantes, a fim de se "integrar" à sociedade por um custo muito alto: não viver.
Entendamos viver como a ação estruturada em torno das possibilidades que a vida nos oferece, aquela baseada na percepção individual do que me agrada ou não, ou seja, a ação de trilhar um caminho subjetivo, a partir daquilo que me caracteriza como um ser pensante e atuante.
A vida mais plena é aquela pautada no aproveitamento máximo daquilo que o mundo nos oferece, pois é necessário lembrar que ela não é eterna, inclusive, em muitos casos, é extremamente breve devido às fatalidades da passagem humana neste mundo.
Muitas oportunidades que a vida oferece, realmente, não são dignas de serem vivenciadas, como o uso de drogas deletérias do organismo ou ações com objetivos prejudiciais. Portanto, afirmo aqui o "máximo aproveitamento" das oportunidades da vida, não como a participação indiscriminada em todas as possibilidades, mas o trilhar de um caminho onde eu efetive a minha condição de ser humano dotado de raciocínio e senso crítico, ou seja, executando o favorecimento da minha existência pela atividade da consciência, que se caracteriza como a relação indissociada entre pensamento e execução.
Concluindo, a felicidade humana não está naquilo que é "padronizado", mas naquilo que é pensado e sentido pelo próprio homem.
Este e outros textos interessantes estão disponíveis no blog: http://penseforadacaixa.com/
vc conclui seu texto dizendo "Concluindo, a felicidade humana não está naquilo que é "padronizado", mas naquilo que é pensado e sentido pelo próprio homem.", mas ao mesmo tempo diz que as pessoas não devem usar drogas, séculos atrás maconha e cocaína eram considerados remédios, vc não acha que é uma imposição moral de nossa sociedade igual a dizer que "homossexualidade é uma doença"? acho paradoxal um texto que se pretende dizer que a principal coisa que guia a vida humana é pensar por si mesmo repetir um texto que recebeu de outrem sobre drogas.
ResponderExcluirO trecho que diz que drogas são "deletérias do organismo" responde o seu questionamento, pois como eu afirmei, a felicidade humana está naquilo que é SENTIDO e PENSADO pelo próprio homem, ou seja, não basta sentir que drogas se fazem sentir bem ou tem efeitos medicinais quando usado na medida certa, também é necessário pensar sobre as inumeras evidencias científicas de que as drogas são deletérias do organismo. Desse modo, quanto à homossexualidade, se pode sentir e pensar que não há efeitos deletérios para o organismo, portanto, há nesse aspecto um caminho para a felicidade.
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